A comprovação de residência é uma parte necessária em muitas transações: para pedir empréstimos, por exemplo, ou para estudar, além de outros. Normalmente, basta que a pessoa mostre alguma correspondência que tenha o seu nome e que tenha até 90 dias, mas e se não há essa correspondência?
Uma pessoa que reside com os pais, por exemplo, pode não ter contas no seu nome e, com isso, torna-se um pouco complicado para comprovar a residência. Nessa situação, uma opção é a declaração de residência para terceiros: é quando alguém faz uma declaração escrita confirmando que a pessoa em questão mora naquele local.
Um dos motivos para que seja um terceiro a fazer a declaração de residência é a credibilidade: o indivíduo atestando a sua própria moradia poderia mentir, mas é difícil que outra pessoa queira essa responsabilidade, ou seja, ela só atestará se o endereço for mesmo real. É possível também que a pessoa que precisa provar seu endereço seja analfabeta: como ela não poderia fazer sozinha uma declaração de residência, precisará solicitar a terceiros.
Como a declaração de residência para terceiros é feita?
A pessoa que está sendo uma espécie de “testemunha de residência” deverá escrever seu nome completo e também seu estado civil, bem como a sua nacionalidade e ainda a sua profissão; será indispensável colocar também seu RG e o seu número de CPF. É obrigatório mencionar textualmente que a pessoa em questão reside, de fato, no endereço dado.
O declarante terá de pôr os dados da pessoa para quem está fazendo a declaração, assim como pôs os seus. Além disso, o endereço precisa ser colocado por completo, ou seja, até mesmo com o número do CEP e ele deve estar certo: quando não se sabe, deve-se fazer a consulta utilizando o site dos Correios.
Tem-se de escrever que a informação sobre a residência é afirmada e que pode ser utilizada de forma legal. Para terminar, o declarante insere o município e escreve a datam lembrando-se de que o mês deve ser em extenso. Ele tem de assinar e colocar o seu nome completo abaixo da assinatura.
Perigos para quem faz a declaração de residência para terceiros
Qualquer documento que as pessoas dão, sendo para que utilidade for, precisa ser totalmente verdadeiro. Por isso, é melhor que os terceiros em questão só redijam declaração de residência para os indivíduos que elas conhecem: se a pessoa fala que mora em um local e não mora, a pessoa que faz o documento vai ser uma cúmplice e isso pode ser considerado falsidade ideológica.
Visual dessa declaração
A declaração de residência costuma ser aceita se for à mão, desde que todos os dados pessoais estejam citados, além do local. Sendo manuscrita, ela tem de ser com caneta preta ou com azul e, no caso de se usar letra cursiva, é preciso que seja legível. Se a declaração de residência para terceiros for impressa, o mais seguro é que se utilize Times New Roman número 12.