O memorial acadêmico é bem parecido com um currículo profissional em sua intenção: demonstrar certo percurso daquele indivíduo, mas em campos diversos. Contudo, a elaboração do memorial é bem mais complexa porque são mais partes a serem feitas, inclusive com capa e tudo mais.
Há muitas circunstâncias nas quais ele pode ser solicitado, como na tentativa de uma bolsa de estudos para pós-graduação ou mesmo para emprego. É verdade que as empresas não costumam pedir esse memorial acadêmico, até porque muitos graduandos não o fazem. No entanto, ele pode causar pontos a mais nos recrutamentos e vale a pena inclui-lo.
O que se deve ter de conteúdo?
Para que o memorial acadêmico seja bem feito, é importante que a pessoa coloque suas realizações de mais destaque, como ter sido presidente de alguma organização ou trabalhado nela, além de ter exercido monitoria ou mesmo de ter ganhado algum concurso referente à sua área. É indispensável que não se misturem os acontecimentos profissionais aos acadêmicos: o memorial só pode ter estes últimos. Modelo de Memorial Descritivo
Muitas vezes, é complicado para o indivíduo decidir o que seria mesmo interessante a ponto de ser posto no memorial. Para ajudar, é só o profissional se colocar no lugar do reitor da instituição de ensino ou do recrutador: o que ELE consideraria interessante? O que ele gostaria que um memorial que estivesse avaliando mostrasse?
Saber relacionar à área de atuação
Como dito, as informações profissionais não têm de ser incluídas nesse documento, mas é claro que a atividade no mercado de trabalho não vai ser completamente esquecida. Já que a pessoa está destacando seu percurso acadêmico, ela vai precisar demonstrar como os seus projetos ou os seus outros cursos podem melhorar a atividade profissional.
No caso de uma pessoa que estudou Licenciatura, ela terá de mencionar como a sua trajetória acadêmica poderá melhorar a sua atuação docente, mas não precisa citar em quais escolas já deu aula, por exemplo.
É sugerido que se coloque um sumário no memorial acadêmico para que se separem as diferentes eras dos seus estudos: a faculdade, por exemplo, depois a pós-graduação e também a participação em alguma pesquisa ou coisas assim. É lógico que nem todos têm o mesmo perfil acadêmico: nem todas as pessoas têm pós-graduação ou outras especificidades. Todas podem ter um memorial, desde que elas façam as devidas adaptações.
Formatação
A pessoa terá de preparar uma capa com o seu nome completo e com o ano, bem como a cidade em que está. Ela poderá colocar a sua formação acadêmica e mencionar as suas possíveis especializações, além de concursos nos quais já foram aprovadas: no caso de ser um certame público, pode-se incluir porque o foco não será a atividade profissional, mas sim a capacitação que levou à aprovação.
No caso de se ter participado de algum estágio ou coisa assim, pode-se por no memorial, mas é importante que ele tenha 3 páginas como quantidade máxima e que se use Arial 12, lembrando-se de ser em primeira pessoa.